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Após anulação, deputada reforça necessidade de novo concurso PM-TO
Após a anulação da seleção da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO), a deputada Vanda Monteiro reforçou a necessidade de um novo concurso.
O concurso da Polícia Militar do Tocantins (PM-TO) foi anulado em um anúncio, no último dia 16, pelo Comando Geral da corporação. No entanto, na última quarta-feira, 24, a deputada Vanda Monteiro apresentou, na Assembleia Legislativa, requerimentos solicitando a urgência na realização de uma nova seleção para a PM-TO.
Além da Polícia Militar, a deputada também destacou a realização de uma seleção para a área da Saúde do Tocantins. Os requerimentos foram apresentados durante uma sessão ordinária, na Casa Legislativa. Na ocasião, a deputada fez questão de destacar que a realização dos concursos públicos é de fundamental importância para o estado.
"Com o cancelamento do concurso da Polícia Militar, o Governo do Estado, visando ampliar a segurança e bem estar do cidadão, deve tomar medidas para agilizar a realização de um novo certame", reforçou a deputada.
Já em relação à seleção para a Saúdo-TO, Vanda Monteiro afirmou que a área necessita de reforço do quadro de profissionais. Segundo a deputada, isso deverá ser feito por meio de um novo concurso público.
Entenda a anulação do concurso PM-TO
O concurso da PM-TO, com vagas para as carreiras de soldado e oficial (cadete), foi anulado no último dia 16. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva na sede do Comando Geral, em Palmas.
Na ocasião, o comandante-geral da PM-TO, coronel Jaizon Veras Barbosa, determinou a rescisão do contrato com a organizadora, a Assessoria em Organização de Concursos Públicos (AOCP). Em nota, a banca afirmou que estava surpresa com a decisão.
De acordo com o o Ministério Público do Estado do Tocantins (MP-TO), que recomendou a anulação do concurso da Polícia Militar, inúmeras denúncias foram enviadas sobre as supostas irregularidades ocorridas em diversos locais de provas. Entre as eventualidades, envelopes violados e aparelhos celulares apreendidos com gabaritos.
Durante o anúncio sobre a anulação do concurso, o Governo do Tocantins disse que vai providenciar a restituição dos valores de taxa de inscrição dos candidatos. Até o momento, no entanto, nem a PM-TO, nem a banca divulgaram como será o procedimento para conseguir o reembolso.

(Foto: Divulgação)
O concurso da PM-TO visava ao preenchimento de 1.040 vagas efetivas, sendo mil para soldado e 40 para o cargo de cadete I (oficial). Os requisitos das carreiras eram os níveis médio e superior, respectivamente, além de idade entre 18 e 30 anos e altura de 1,63m (homens) e 1,60m (mulheres).
PM-TO vai iniciar novo concurso do zero
Com o cancelamento do contrato com a AOCP, a PM-TO anunciou que vai iniciar os preparativos para abrir um novo concurso. As mais de 80 mil inscrições homologadas para a seleção anulada, no entanto, não serão reaproveitadas.
O primeiro passo será a realização de um novo estudo do quadro de pessoal, para determinar o número de vagas de oficial e soldado que serão oferecidas no próximo edital. A instituição reforçou que levará em conta a capacidade de contratação do estado, conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Após esta etapa, será instituída uma nova comissão responsável por elaborar o projeto básico do edital e contratar a nova banca organizadora. Até o momento, este processo ainda não tem datas definidas para acontecer.
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Com um novo concurso previsto, os estudos deverão ser retomados. Para quem deseja iniciar estudo para seleções públicas ou ainda tem dúvidas sobre como planejar esta preparação, FOLHA DIRIGIDA separou algumas dicas. Confira!
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