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Após conclusão de estudos, SMF-Rio deve definir comissão do concurso
A Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro (SMF-Rio) deve definir comissão do concurso após conclusão de estudos.
Após a realização de constantes estudos internos para o novo concurso da Secretaria Municipal de Fazenda do Rio de Janeiro (SMF-Rio), o órgão já identificou quantitativos de pessoal com potencial de aposentadoria em um futuro próximo. O passo seguinte será a formação da comissão organizadora.
Segundo a Assessoria de Imprensa da SMF-Rio, a comissão ainda será definida. Procurado pela reportagem da FOLHA DIRIGIDA o departamento informou que ainda são necessários alguns procedimentos internos referentes ao concurso.
Entretanto não foram informados detalhes sobre do que se tratam esses procedimentos. A assessoria voltou a afirmar que mais detalhes sobre a seleção serão divulgados oportunamente em meios de comunicação oficial.
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A boa notícia é que o concurso para ingresso de novos servidores está confirmado para 2020. Além das futuras vacâncias que surgirão em breve, os esforços para aumentar a arrecadação no município reforçam a necessidade do concurso.
O presidente do Sindicato Carioca dos Fiscais de Renda do Rio de Janeiro (Sincaf-Rio), Luiz Antonio Barreto, enxerga o novo concurso SMF-Rio como "um alívio para a cidade".
"A cada dia sem o ingresso de novos servidores, a situação tende a ficar mais crítica. A falta de fiscais prejudica a arrecadação. Esperamos que o novo concurso seja aberto o mais breve possível, ainda mais porque as provas são complexas. Então, levará tempo até que os aprovados entrem", defendeu.
A própria prefeitura já reconheceu a necessidade de esforços na área fiscal do município. Em maio, a SMF-Rio apresentou iniciativas, como o uso de ferramentas de inteligência artificial e a formação de uma equipe especial, para atuar na cobrança de devedores.
Em julho, o secretário municipal de fazenda, Cesar Barbiero, explicou o déficit nas contas públicas do município, que chegam a 2,8 bilhões, valor decorrente da crise enfrentada pelo município desde 2014. A ideia é recuperar o valor até dezembro de 2020, quando encerra o mandato da atual gestão.
Para alcançar a meta, será necessário aumentar a arrecadação no município. Desse modo, a secretaria precisará de novos fiscais trabalhando na aplicação de estratégias para a melhoria da arrecadação.
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(Foto: Divulgação)
Cargo de fiscal de rendas é um dos mais aguardados
A SMF-Rio ainda não confirmou o quantitativo de vagas e os cargos que serão oferecidos nesse concurso. No entanto, a expectativa pela função de fiscal de renda, que tem como requisito o nível superior, é alta. Atualmente, a remuneração inicial para a carreira é de R$23.876,91.
O valor é composto pelo vencimento básico de R$1.740,51, a gratificação de produtividade fiscal, de R$18.532,80 e a gratificação complementar de R$3.603,60. A remuneração ainda pode chegar a R$40.413,80, após mais de dez anos de tempo de serviço.
Também há expectativa pelo cargo de agente de fazenda. A exigência para a função é o nível médio completo. A remuneração é de R$9.214,54, já contando o vencimento básico, de R$1.492,54; a gratificação de desempenho fazendário, de R$6.177,60; e a gratificação complementar de R$1.544,40.
Por fim, espera-se que sejam ofertadas vagas para agente de trabalhos de engenharia, cujo requisito é o nível médio/técnico em Edificações e registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). A remuneração inicial é de R$1.199,24, somando o vencimento básico de R$1.021,04 e o auxílio-transporte de R$178,20.
SMF-Rio realizou último concurso em 2010
As três funções mencionadas foram oferecidas no concurso de 2010, cuja oferta foi de 95 vagas. A distribuição foi feita da seguinte forma: fiscal de rendas (38), agente de trabalhos de engenharia (38) e agente de fazenda (19).
A empresa responsável por organizar a seleção foi a Esaf. Os candidatos foram submetidos à realização de provas objetiva e discursiva.
A prova objetiva de agente de fazenda e agente de trabalhos de engenharia, que exigiam o nível médio e técnico, respectivamente foi composta por itens de
- Língua Portuguesa;
- Raciocínio Lógico;
- Informática;
- Conhecimentos Básicos de Direito Administrativo;
- Conhecimentos Básicos de Direito Constitucional;
- Legislação Específica;
- Ética do Servidor na Administração Pública.
Já para fiscal de renda cuja exigência é o nível superior, a prova teve itens de:
- Língua Portuguesa
- Raciocínio Lógico-Quantitativo
- Conhecimentos Básicos de Informática
- Conhecimentos Básicos de Direito Administrativo
- Conhecimentos Básicos de Direito Constitucional
- Conhecimentos Básicos de Direito Tributário
- Processo Administrativo
- Ética do Servidor na Administração Pública
- Processo Administrativo Tributário
Na prova discursiva, apenas para fiscal de renda, os candidatos deveriam desenvolver o tema apresentado, em no mínimo 40 linhas e no máximo 60.
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