Concurso Alerj: mesa diretora prorroga validade da seleção até 2021

O prazo de validade do concurso Alerj, realizado em 2016, foi prorrogado por mais dois anos pela mesa diretora da Assembleia.

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Publicado em:08/08/2019 às 13:17
Atualizado em:08/08/2019 às 13:17

A mesa diretora da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro resolveu prorrogar por mais dois anos a validade do concurso Alerj para o quadro efetivo. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira, 8.

Com isso, o concurso ficará válido até 2021. Durante esse período, a Casa Legislativa poderá convocar mais aprovados nos cargos de especialista e procurador para suprir as carências deixadas por aposentadorias ou desligamentos em geral.

As chamadas serão feitas conforme a necessidade e o orçamento disponível do órgão. Publicados em setembro de 2016, os editais do último concurso Alerj tiveram a oferta de 44 vagas. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi a banca organizadora.

Dessas oportunidades, 40 foram para especialista legislativo, distribuídas entre as áreas de Arquitetura, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Informática, e especialista em qualquer nível superior. A remuneração inicial era de R$6.972,84

Alerj prorroga validade de concurso aberto em 2016 
(Foto: Divulgação/Alerj)

 

As demais quatro vagas eram para o cargo de procurador. Para se candidatar foi preciso ter o nível superior em Direito, registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e experiência de três anos. Os ganhos, em início de carreira, eram de R$33.762. A jornada de trabalho era de 40 horas por semana.

Ao todo, 22.128 pessoas se inscreveram no concurso. A homologação do resultado final só foi divulgada em julho de 2017 para procurador e agosto para especialista. A Alerj contrata servidores pelo regime estatutário, que garante a estabilidade empregatícia.

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Concurso Alerj 2016 foi composto por diferentes etapas

Os concorrentes a especialista realizaram apenas prova objetiva com 70 questões. Do total, 40 foram de Conhecimentos Básicos (24 de Português, oito de Noções de Direito Público e oito de Regimento Interno do Poder Legislativo) e 30 de Conhecimentos Específicos (variando conforme a área).

Os exames foram realizados nas cidades do Rio de Janeiro, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Resende, Teresópolis e Volta Redonda.

A exceção foi a especialidade de Registro de Debates, que teve também uma avaliação prática, de apanhamento taquigráfico de texto parlamentar.

O teste consistiu em ditado feito em velocidade média de 80 palavras por minuto, seguido de tradução digitada em computador compatível com IBM/PC, em processador de texto, com prazo máximo de duas horas.

Para procurador, a prova objetiva foi composta por 120 questões de Português, Regimento Interno do Poder Legislativo e diversos ramos do Direito. A aplicação ocorreu apenas na capital.

Entenda como funciona o prazo de validade em concursos: [VIDEO id="7726"]

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