Concurso Caixa deve ser tratado de forma séria, afirma presidente

Novo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou em evento nesta sexta que os concursos da estatal devem ser tratados de forma mais séria

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Publicado em:18/01/2019 às 17:22
Atualizado em:18/01/2019 às 17:22

Para o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, os concursos da estatal devem ser tratados com seriedade. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 18, no evento Caixa Mais Brasil. Conforme divulgado pela Assessoria de Imprensa, Guimarães afirmou que:

"Os concursos para admissão de novos funcionários devem ser tratados de forma mais séria, para que aqueles que se esforçaram para entrar na instituição sejam valorizados".

O evento foi o primeiro do projeto que vai passar por todos estados brasileiros, em mais de 30 municípios, até o final do ano. De acordo com a Caixa, o objetivo é mapear a estrutura do banco nas diversas regiões do país, ouvir funcionários e colaboradores para entender as principais necessidades de cada local e aproximar o banco da população.

Nesta sexta-feira, a reunião pela manhã foi com os funcionários do banco na capital de Roraima, Boa Vista. Na parte da tarde, estava prevista visita à agência Boa Vista para ouvir os clientes, funcionários e colaboradores.

Presidente já descartou privatização da Caixa

Empossado no dia 7 de janeiro, Pedro Guimarães já afirmou que a privatização da estatal está fora de questão. De acordo com ele, o que irá ocorrer será uma abertura de capital de subsidiárias. 

"Vamos abrir o capital de subsidiárias e utilizar esse dinheiro para pagar o Tesouro. Em quatro anos. Com calma, tranquilidade. Não há privatização da Caixa. Nem pensar. O que há é venda, abertura de capital de subsidiárias", teria afirmado Guimarães, segundo o site G1. 

Apesar de não haver nenhum concurso Caixa previsto no momento, os concurseiros que sonham ingressar na estatal, mas temiam uma privatização, podem respirar mais aliviados.

Pedro Guimarães presidente da Caixa (Foto: Agência Brasil)
Pedro Guimarães assumiu a presidente da Caixa este mês
(Foto: Agência Brasil)


A Caixa Econômica Federal é uma das grandes estatais brasileiras, presente em praticamente todo território nacional. No dia 9 de janeiro, foi feita uma publicação no Diário Oficial da União que estipulava o número máximo de profissionais no quadro de pessoal da Caixa. De acordo com o documento, poderão ser até 90 mil.

Confira o trecho:

Para fins de controle do limite do quantitativo de pessoal das empresas estatais federais ficam contabilizados, à exceção dos empregados com contrato de trabalho suspenso por motivo de aposentadoria por invalidez, os empregados efetivos, ingressantes por intermédio de concursos públicos, os empregados que possuem cargos, empregos ou funções comissionadas, os empregados e servidores cedidos, os empregados anistiados com base na Lei nº 8.878, de 11.5.1994, os empregados reintegrados, os empregados contratados por prazo determinado e os empregados que estão afastados por doença, por acidente de trabalho ou por qualquer outra razão.

Último concurso Caixa teve mais de 1 milhão de inscritos

O concurso da Caixa é um dos maiores do Brasil. Na última seleção, feita em 2014, foram registrados mais de 1 milhão de inscritos. A seleção foi para formação de cadastro de reserva, no cargo de cargo de técnico bancário e teve o Cebraspe (antigo Cespe/UnB) como banca organizadora. 

Para concorrer, foi preciso o nível médio. Os concorrentes foram avaliados por provas objetivas e discursiva (redação com até 30 linhas sobre assuntos de Conhecimentos Específicos).

As questões abordaram: 

  • Língua Portuguesa (14)
  •  Conhecimentos Básicos (36)
  •  Conhecimentos Específicos (70).

A estatal vive um impasse desde 2016 em relação à convocação dos aprovados.  Na época, o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal e Tocantins (MPT-DF/TO) entrou com uma ação para que o banco prorrogasse por tempo indeterminado a validade do concurso para técnico bancário (que venceria em junho de 2016), para que assim tivesse tempo para chamar mais aprovados do cadastro de reserva.  A Caixa, no entanto, recorreu da decisão.

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