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Concurso CVM: "cada vez mais imprescindível", diz presidente
Plano Bienal de Supervisão Baseada em Risco (SBR) é divulgada e presidente afirma ser imprescindível um novo concurso CVM.
A Comissão de Valores Mobiliários divulgou na última quarta-feira, 21, o Plano Bienal de Supervisão Baseada em Risco (SBR) para o período 2023-2024. Para a manutenção deste processo, o presidente João Pedro Nascimento destacou a necessidade do concurso CVM.
Segundo ele, desde 2010 a CVM não possui uma seleção. Nesse período, houve uma contínua perda no quadro de servidores, principalmente em função de aposentadorias.
"Esta deficiência foi em parte suprida com a recomposição da força de trabalho mediante a transferência de profissionais oriundos de outras instituições públicas. Porém, o concurso público se torna cada vez mais imprescindível e fundamental para o desenvolvimento dos trabalhos em nossa autarquia", disse.
Vale lembrar que, em abril deste ano, foi protocolado o pedido de um novo concurso CVM. Ao todo, foram solicitadas 127 vagas, em cargos dos níveis médio e superior.
Desse total, 50 vagas foram para a carreira de agente executivo, que exige o nível médio e conta com remuneração inicial de R$7.647,98, já com o auxílio-alimentação de R$458.
O pedido enviado ao Ministério da Economia incluiu ainda 27 vagas para inspetores e 50 para analistas. A primeira carreira exige o nível superior em qualquer curso, enquanto a segunda requer a graduação em área específica.
No último concurso CVM, realizado em 2010, as chances foram para graduados em Contabilidade, Recursos Humanos, Arquivologia e Biblioteconomia. Ambos os cargos contam com remuneração de R$19.655,06, já com o auxílio-alimentação.

(Foto: GOV BR)
Veja como foi o último concurso CVM
O último concurso da CVM perdeu sua validade em 2014. Ou seja, desde então não são contratados novos servidores efetivos. E isso só poderá ser feito quando um novo edital for homologado.
A seleção anterior foi aberta em 2010. Na ocasião, foram oferecidas 150 vagas para os cargos de inspetor, analista e agente executivo. No caso de analista, as especialidades concorridas eram nas áreas de Contabilidade, Recursos Humanos, Arquivologia e Biblioteconomia.
Na época, a organizadora foi a Esaf. Já os candidatos foram avaliados por meio de provas objetiva e de redação.
As disciplinas variaram de acordo com a escolaridade. Para o nível médio, por exemplo, foram cobradas questões de:
- Língua Portuguesa;
- Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários;
- Conhecimentos Básicos de Administração;
- Conhecimentos Contemporâneos; e
- Administração Pública.
Já as provas de nível superior tiveram perguntas sobre:
- Língua Portuguesa;
- Língua Inglesa;
- Matemática Financeira;
- Estrutura do Mercado de Valores Mobiliários;
- Contabilidade;
- Auditoria; e
- Funcionamento do Mercado de Valores Mobiliários e Economia, entre outras matérias.
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