Concurso Diplomata 2019: edital sai no segundo semestre, diz MRE

O concurso para diplomata em 2019 está com sua abertura prevista para o segundo semestre deste ano, informou a Assessoria de Imprensa do Itamaraty. O mês exato para a publicação ainda será divulgado. A oferta de vagas será informada em breve, mas, nas últimas seleções, o quantitativo tem girado entre 20 e 30 vagas.

Segundo a Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em informação passada anteriormente à FOLHA DIRIGIDA, a estrutura do concurso não deve sofrer grandes modificações em relação aos anos anteriores.

Em nota, o MRE ainda acrescentou que não há aviso prévio para a publicação do edital do concurso, que vai ocorrer tanto no DOU (Diário Oficial da União) quanto no futuro site da seleção. 

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Concurso Diplomata é realizado uma vez por ano 

De acordo o Instituto Rio Branco, os concursos para admissão na carreira diplomática são realizados uma vez por ano, desde 1996. O requisito para ser um diplomata é ter nível superior completo em qualquer área. Os aprovados recebem uma remuneração inicial no valor de R$18.517,83, já incluindo o auxílio-alimentação de R$458.

Para que o edital seja divulgado, o MRE ainda terá que contratar a banca organizadora do concurso. Nos últimos anos, a instituição escolhida foi o Cebraspe (antigo Cespe/UnB). 

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Concurso Diplomata 2019 terá provas objetivas e discursivas 

No concurso de 2018, os candidatos foram avaliados por meio de três etapas:

Prova objetiva:

No último concurso Diplomata, realizado em 2018, as avaliações objetivas ocorreram em dois turnos: o primeiro, iniciando-se às 9h30, e o segundo às 15h. Ambos tiveram duração de três horas. O que deve se repetir este ano, segundo o Itamaraty. por meio de questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, História.

Ao todo, foram cobradas 73 questões, distribuídas da seguinte maneira:

• Língua Portuguesa - 10 questões;
• Língua Inglesa - 9 questões;
• História do Brasil - 11 questões;
• História Mundial - 11 questões;
• Política Internacional - 12 questões;
• Geografia - 6 questões;
• Noções de Economia - 8 questões;
• Noções de Direito e Direito Internacional Público - 6 questões. 

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Prova discursiva:

Os candidatos também precisaram passar por duas etapas de provas escritas na segunda fase do concurso. Na primeira, foram cobradas questões de Linguagens (Português e Inglês) e a segunda com questões das demais disciplinas cobradas na prova objetiva. O exame foi composto por redação e exercícios de cada disciplina. 

Já a terceira fase foi composta por prova escrita de História do Brasil, Geografia, Política Internacional, Noções de Economia, Noções de Direito e Direito Internacional Público, Língua Espanhola e Língua Francesa, de caráter eliminatório e classificatório. A aplicação foi nos dias 28, 29 e 30 de setembro de 2018. As duas últimas etapas foram realizadas nas capitais onde houveram aprovados. 

Habilidades necessárias para ser um diplomata

O então embaixador e diretor-geral do IRB, José Estanislau do Amaral, acredita que para ser diplomata é necessário ter disponibilidade para conhecer o mundo e se interessar pelo outro.

“Ele viverá em diferentes lugares e é preciso que tenha a capacidade de se interessar por onde estará. Outra habilidade que acho muito importante é a abertura ao diálogo, a tolerância e a saber escutar. Um bom diplomata nunca é uma pessoa fechada em si própria e autoritária”, comentou Estanislau, que já atou em seis países, como Síria e Suíça.

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