Concurso Diplomata 2019: regulamento confirma oferta de 20 vagas

O Ministério das Relações Exteriores publicou nesta quarta-feira, 19, o regulamento que estabelece as normas do concurso Diplomata 2019. De acordo com o documento, que saiu no Diário Oficial da União, a oferta será de 20 vagas para ingresso na carreira.

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O próximo passo é a divulgação do edital, prevista para o segundo semestre. O regulamento adianta que as provas objetivas, primeira fase da seleção, serão realizadas dois meses após o edital. Como adiantado por FOLHA DIRIGIDA, a estrutura será mantida.

Nessa etapa, os candidatos estarão submetidos a avaliação objetiva, de caráter eliminatório e classificatório, com questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, História do Brasil, História Mundial, Política Internacional, Geografia, Economia, Direto e Direito Internacional Público.

No último concurso Diplomata, realizado em 2018, as avaliações objetivas ocorreram em dois turnos: o primeiro, iniciando-se às 9h30, e o segundo às 15h. Ambos tiveram duração de três horas. Ao todo, foram cobradas 73 questões.

Os classificados este ano serão convocados para a segunda etapa do concurso Diplomata: as provas escritas, também de caráter eliminatório e classificatório. Nesse caso, as questões serão discursivas sobre as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, História do Brasil, Geografia, Política Internacional, Economia, Direito e Direito Internacional público.

Além de Língua Espanhola e Língua Francesa, cuja opção será feita pelo participante no momento da inscrição. Serão estabelecidas notas mínimas nas provas escritas de Língua Portuguesa e Língua Inglesa.

Como também para o conjunto dos demais exames dissertativos. Para que o concurso seja aberto, o MRE ainda precisa definir qual será a banca organizadora. Nos últimos anos, o Cebraspe (antigo Cespe/UnB) foi o responsável por receber as inscrições e aplicara as etapas da seleção.

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Aprovados no concurso Diplomata terão ganhos de R$18 mil

Os concursos para admissão na carreira diplomática são realizados uma vez por ano, desde 1996. Para ser um diplomata é preciso ter nível superior completo em qualquer área.

Os aprovados recebem uma remuneração inicial no valor de R$18.517,83, que já inclui o auxílio-alimentação de R$458. Depois de passar pelas provas objetivas e discursivas, os participantes ainda realização um curso no Instituto Rio Branco (IRB), localizado em Brasília.

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Em 2017, o então embaixador e diretor-geral do IRB, José Estanislau do Amaral, concedeu uma entrevista à FOLHA DIRIGIDA sobre o concurso Diplomata. Na época, ele destacou que para ser diplomata é necessário ter disponibilidade para conhecer o mundo e se interessar pelo outro.

“Ele viverá em diferentes lugares e é preciso que tenha a capacidade de se interessar por onde estará. Outra habilidade que acho muito importante é a abertura ao diálogo, a tolerância e a saber escutar. Um bom diplomata nunca é uma pessoa fechada em si própria e autoritária”, comentou Estanislau, que já atou em seis países, como Síria e Suíça.

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