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Concurso Diplomata 2019 tem estrutura de provas definida
Ministério das Relações Exteriores confirma que o concurso Diplomata 2019 terá provas objetivas e escritas.
O concurso de 2019 para diplomatas já tem estrutura definida, com provas objetivas e escritas. Após o presidente Jair Bolsonaro confirmar um novo edital para carreira este ano, FOLHA DIRIGIDA questionou o Itamaraty sobre a estrutura das avaliações.
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) respondeu que “A estrutura do concurso não deverá sofrer maiores alterações em relação aos últimos anos”. Dessa forma, os interessados na carreira diplomática já podem ter uma base para os estudos.
A pasta, porém, não quis adiantar detalhes sobre o número de vagas e data para publicação do edital. “Não há aviso prévio da publicação do edital, que ocorrerá tanto no DOU (Diário Oficial da União) quanto no futuro site do concurso”, consta em nota enviada à reportagem.
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(Foto: Bruna Somma)
Os concursos para admissão na carreira diplomática são realizados uma vez por ano, desde 1996. Os dados são do Instituto Rio Branco. O requisito para ser um diplomata é ter nível superior completo em qualquer área. A remuneração inicial é de R$18.517,83, já incluído o auxílio-alimentação de R$458.
Para que o edital seja divulgado, o MRE ainda terá que contratar a banca organizadora do concurso. Nos últimos anos, a instituição escolhida foi o Cebraspe (antigo Cespe/UnB).
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Concurso Diplomata 2019 terá três etapas
O concurso Diplomata deste ano será composto por três fases. A primeira delas será uma a prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Já a segunda e terceira fases serão provas escritas, também de caráter eliminatório e classificatório. Nos tópicos abaixo, confira os detalhes:
Provas objetivas
No último concurso Diplomata, realizado em 2018, as avaliações objetivas ocorreram em dois turnos: o primeiro, iniciando-se às 9h30, e o segundo às 15h. Ambos tiveram duração de três horas. O que deve se repetir este ano, segundo o Itamaraty.
No total, foram cobradas 73 questões, distribuídas da seguinte maneira:
- Língua Portuguesa - 10 questões,
- Língua Inglesa - 9 questões,
- História do Brasil - 11 questões,
- História Mundial - 11 questões,
- Política Internacional - 12 questões,
- Geografia - 6 questões,
- Noções de Economia - 8 questões,
- Noções de Direito e Direito Internacional Público - 6 questões.
Nessa primeira etapa, foi eliminado do concurso quem obteve nota final inferior a 29,25 pontos. Para se classificar, também foi necessário estar entre os 260 melhores pontuações, sendo 195 de ampla concorrência, 52 negros e 13 pessoas com deficiência.
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Provas escritas
Na segunda fase do concurso, os classificados são submetidos a provas escritas de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa. Na última seleção para diplomatas, a aplicação teve duração de cinco horas. O exame foi composto por redação e exercícios de cada disciplina.
Já a terceira fase é composta por prova escrita de História do Brasil, Geografia, Política Internacional, Noções de Economia, Noções de Direito e Direito Internacional Público, Língua Espanhola e Língua Francesa.
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Curso de formação no IRB
Os aprovados nas três etapas do concurso ainda realizam curso de formação de diplomatas no Instituto Rio Branco, em Brasília. Em 2017, o então diretor-geral do IRB, embaixador José Estanislau do Amaral, detalhou os princípios das aulas, em entrevista exclusiva à FOLHA DIRIGIDA.
"O principal objetivo do curso é aprofundar alguns conhecimentos em política internacional, economia e línguas estrangeiras. Além de ensinar outros aspectos como relacionamento com a imprensa e prepará-los, realmente, para a atuação no exterior”, disse o embaixador.
Ele ainda revelou a que etapas os alunos são submetidos. “Durante o curso, os alunos estarão submetidos a exames, notas e leituras obrigatórias. Nesse período, eles já recebem a remuneração especificada em edital".
Habilidades para ser um diplomata
O então embaixador e diretor-geral do IRB, José Estanislau do Amaral, acredita que para ser diplomata é necessário ter disponibilidade para conhecer o mundo e se interessar pelo outro.
“Ele viverá em diferentes lugares e é preciso que tenha a capacidade de se interessar por onde estará. Outra habilidade que acho muito importante é a abertura ao diálogo, a tolerância e a saber escutar. Um bom diplomata nunca é uma pessoa fechada em si própria e autoritária”, comentou Estanislau, que já atou em seis países, como Síria e Suíça.
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