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Concurso DPE-RJ: 7 passos para você conquistar a vaga
Confira os sete passos para ter sucesso no concurso da DPE-RJ e passar nas provas. Veja dicas das professoras do Cia Jurídica.
O concurso da DPE-RJ – Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro –, que segue com inscrições abertas, promete atrair boa concorrência. Por isso, seguir um passo a passo no estudo pode ser preponderante para o candidato conquistar a sonhada vaga.
Professoras do Cia Jurídica, Consuelo Huebra e Cláudia Serpa separaram 7 passos para a aprovação no concurso DPE-RJ, tendo em vista os próximos três meses até a aplicação da prova (em abril). Será que você está seguindo? Confira a seguir!
1. Combine teoria e prática
Quem está estudando para a prova objetiva deve saber equilibrar esses dois aspectos da preparação, sem deixar nenhum de lado. Primeiro, o candidato deve buscar compreender a teoria, mas não toda de uma vez.
A recomendação da professora Cláudia, especialista em Direito Público é que o foco esteja em um ponto de cada vez e que, em seguida, se responda questões relacionadas ao tópico. Desta forma fica mais fácil apreender o conteúdo estudado, além de criar familiaridade com a prova da banca.
2. Trabalhe a interpretação de texto
Uma observação quase unânime entre professores de concurso público é: quem vai fazer uma prova da FGV precisa saber interpretar textos. Isso não apenas na parte de Língua Portuguesa, mas também em outras disciplinas que exigem dos candidatos a capacidade de análise.
“A banca FGV normalmente trabalha com questões de múltipla escolha que exigem raciocínio e concentração”, alerta a professora Consuelo,advogada e mestre em Direito. Por isso, aqueles que possuem essa dificuldade podem e devem investir esforços no sentido de aprimorar a habilidade em interpretação.
A especialista chama atenção para o fato de que isso passa pela compreensão do conteúdo. Portanto, é fundamental realizar um programa de estudos disciplinado e que permita ao candidato dominar todos os tópicos do edital.
3. Saiba os tópicos mais cobrados
Essa é uma das principais buscas dos candidatos e não é à toa. Saber quais tópicos do edital são cobrados com mais frequência ou em mais intensidade é uma estratégia eficiente. Isso permite conciliar maior tempo de estudo dedicado a esses pontos e àqueles nos quais se tem mais dificuldade.
Em Direito Civil, por exemplo, a professora Consuelo destaca a preferência da banca por Direito das Obrigações, Família e Sucessões. Isso, no entanto, não significa desprezar as demais áreas de Direito Civil, incluindo Posse, Defeitos dos Negócios Jurídicos, Prescrição e Decadência.
Já em Direito Penal, disciplina da professora Cláudia, é importante estudar os institutos da tentativa, Desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior, crime impossível, crimes contra o patrimônio, crimes sexuais – principalmente as alterações ocorridas em 2018, Lei Maria da Penha e Lei de drogas.
Em Processo Penal, disciplina do cargo técnico superior jurídico, os destaques são os tópicos de ação penal, teoria da prova e recursos. Na parte de Português, com base em observações de professores da área, percebe-se que as diferenças são poucas entre as provas de níveis médio e superior. Confira.
4. Conheça o perfil da banca
Cada banca de concurso tem seu próprio estilo de cobrar os conteúdos. E conhecer esse estilo pode fazer a diferença na forma como o candidato interpreta as questões e, portanto, em suas respostas. No caso da FGV, a exigência de capacidade de interpretação é uma característica marcante.
♦ Quebrando a banca! Veja como estudar para concursos da FGV
E só há uma forma de realmente estar familiarizado com o perfil da prova: exercitando. A professora Consuelo destaca:
“Conhecer a banca conta pontos para o concurso e ajuda a superar dificuldades. Os candidatos podem estudar pelas provas da OAB (além dos exames da DPE-RJ), considerando que são da mesma banca.”
5. Faça seu próprio resumo
Além de combinar teoria e prática, outro aspecto da preparação destacado pela professora Serpa são os resumos. Existem várias formas de fazer um, com técnicas como a dos mapas mentais e fichamento, por exemplo. No entanto, a especialista afirma que o segredo está em cada um fazer o próprio material.
Comprar mapas prontos ou copiar de outros colegas pode prejudicar a retenção de conteúdo que o resumo proporciona. Vale lembrar que o resumo também poderá ser usado na reta final de preparação, como meio de revisar todo o conteúdo visto até então. Como fazer revisão na véspera das provas de concursos?
6. Estabeleça prioridades
“Vale lembrar que o edital é muito extenso. Assim, deve-se trabalhar com prioridades.” Esse é mais um ponto destacado pela professora Cláudia. Se o candidato não souber estabelecer critérios e ordem no estudo, pode acabar dando pouca atenção a tópicos muitos importantes no estudo.
Por exemplo: a professora conta que, em geral, os candidatos possuem maior domínio sobre Conhecimentos Específicos, que possuem também mais peso na prova. Por isso, podem ser estudados primeiro, com mais antecedência em relação à data da aplicação do exame.
Já a parte de Conhecimentos Gerais pode ser priorizada na reta final, se todo o conteúdo específico já foi dominado. Isso não quer dizer que uma parte é necessariamente menos importante, mas é preciso estabelecer o que é mais relevante em determinado momento.
7. Comece pelas questões mais fáceis
O último passo para conquistar a vaga diz respeito ao momento da prova. É preciso técnica até mesmo para realizar o exame. Isso ajuda o candidato a pensar com mais clareza e evita, por exemplo, o desperdício de tempo.
Para a professora Consuelo, a melhor estratégia é começar a responder as questões mais fáceis da prova para garantir aquela pontuação. Ou ainda por aquelas nas quais se tem menos dificuldade. Depois o candidato avança para os itens médios e mais difíceis ou trabalhosos.
“Quando deixa as questões que considera mais fáceis para o final da prova, ao realizá-las já está cansado e emocionalmente fragilizado. Isso pode comprometê-las e, por consequência, prejudicar pontuação que, a princípio, seria certa.”
Há 12 anos no mercado, o CIA Jurídica oferece cursos específicos para quem sonha com uma vaga na DPE-RJ. O destaque é o do cargo de técnico superior jurídico, de nível médio. Confira o curso a seguir!
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Inscrições do concurso DPE-RJ abertas até março
O prazo de inscrição do concurso DPE-RJ segue aberto até as 16h do dia 6 de março. Os interessados devem se cadastrar por meio do site da Fundação Getulio Vargas (FGV) e quitar as taxas até o dia 7. Os valores são de R$65 para vagas de nível médio e R$85 para as de nível superior.
A prova do concurso DPE-RJ está marcada para o dia 14 de abril em vários municípios do Rio de Janeiro. Os candidatos devem escolher seus locais de exame no ato de inscrição.
Para o cargo de nível médio, a duração será de quatro horas, das 8h às 12h (horário de Brasília). Para os de nível superior serão quatro horas e meia, das 14h30 às 19h.
Técnico médio (70 questões) | |
Conhecimentos Básicos | |
Português | 30 questões |
Legislação Institucional | dez |
Conhecimentos Específicos | |
Noções de Direito Constitucional | dez |
Noções de Direito Administrativo | dez |
Noções de Teoria Geral de Processo | dez |
Técnico superior jurídico (90 questões) | |
Conhecimentos Básicos | |
Português | 30 questões |
Legislação Institucional | dez |
Conhecimentos Específicos | |
Direito Administrativo | dez |
Direito Constitucional | dez |
Direito Civil e Processual Civil | dez |
Direito Penal e Processual Penal | dez |
Direitos Humanos | dez |
Técnico superior especializado (80 questões) | |
Conhecimentos Básicos | |
Português | 30 questões |
Noções de Direito | dez |
Conhecimentos Específicos | |
Conhecimentos Específicos na respectiva área | 40 questões |
Publicado em dezembro de 2018, o edital conta com oferta de 27 vagas, incluindo reserva para deficientes, negros e pessoas de baixa renda. Dessas, 12 são de técnico de nível médio, 12 de técnico superior Jurídico e três de técnico superior especializado.
No primeiro caso, para concorrer é preciso tem nível médio. A remuneração inicial é de R$4.093,47, composta por vencimento básico (R$3.206,47), auxílio-alimentação (R$535) e o auxílio-transporte (R$352).
Para técnico jurídico, a exigência é nível superior em Direito. Já o técnico especializado abrange as áreas de Engenharia Civil (CR), Engenharia Elétrica (CR), Ciências Contábeis (CR), Economia (CR), Psicologia (uma + CR), Serviço Social, Administração de Empresas (CR), Tecnologia da Informação (uma + CR), Biblioteconomia (CR) e Estatística (uma + CR). Para esses o inicial é de R$4.835,47, já incluindo os benefícios.
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