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Concurso DPE-RJ: professora faz análise da prova de Português da FGV
Professora Mônica Massad fala sobre perfil da prova de Português da FGV e dá dicas de estudo para o concurso DPE-RJ.
A pouco mais de três meses da aplicação da prova objetiva, o concurso da DPE-RJ – Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro – abriu inscrições na quinta-feira, 10. Os interessados podem se cadastrar por meio do site da FGV, organizadora, e já começar os estudos.
Para ajudar na preparação, FOLHA DIRIGIDA traz as dicas da professora Mônica Massad, da Academia de Português e Redação. Ela conta como a banca cobra questões de Língua Portuguesa e dá dicas de estudo para os candidatos.
A prova está marcada para o dia 14 de abril. Haverá aplicação em vários municípios, que os candidatos devem escolher no ato de inscrição. Serão quatro horas de duração para responder a 70, 80 ou 90 questões, dependendo do cargo concorrido.
Língua Portuguesa é uma disciplina comum à prova de todas as carreiras, contando com 30 questões em cada exame. Vale destacar que a nota na matéria valerá como um dos critérios de desempate na classificação final.
Para a professora Mônica, a parte na qual os candidatos mais apresentam dificuldades é em compreensão e interpretação de textos. Principalmente no que se refere a paráfrases estrutural e ideológica; e reescrituras de frases e períodos.
E a melhor solução para evitar este problema é resolver provas anteriores. Assim, ela garante: é a forma mais eficiente de se familiarizar com o perfil da banca. Além das provas da DPE-RJ, também é possível usar como parâmetro outros exames da mesma banca.
♦ Acesse o banco de provas para download da DPE-RJ ♦
A FGV é uma banca que dá muita prioridade à parte ‘redacional’ da Língua Portuguesa. As questões giram em torno deste mote e, por isso, o candidato muitas vezes se vê reescrevendo o texto em forma de múltipla escolha. Por isso, treinar as provas é tão importante para se familiarizar com o estilo da banca.
Saiba os tópicos mais importantes da disciplina
De acordo com a professora, a prova de Português da FGV tem um estilo próprio de cobrar as questões, que não perde de vista a gramática normativa. Nas provas de nível médio são cobrados todos os tópicos do programa e as de nível superior têm foco maior em interpretação e compreensão.
Ela destaca os pontos principais que devem ser considerados nos estudos, conforme o nível de escolaridade do cargo concorrido.
⇒ Nível médio: compreender o processo de formação de palavras; além de acentuação, substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, preposições e conjunções. Vozes verbais e flexão dos verbos, complementos verbais e nominais, adjuntos adnominais, orações coordenadas e subordinadas são outros pontos de destaque. Todo o bloco de correção gramatical – regência, concordância, crase, pontuação e colocação pronominal – também é destaque.
⇒ Nível superior: em geral a prova é parecida coma de nível médio. No entanto, a exigência é maior em compreensão e interpretação de textos. Por isso, para nível superior – além de estudar processo de formação de palavras, reescrituras de frases e períodos em níveis gramatical, sintático e semântico, regência, concordância, crase, pontuação e colocação pronominal, acentuação e ortografia – a professora sugere atenção às relações lógicas textuais e às inferências lógicas de segmentos textuais.
De acordo com Mônica, as provas de Português da FGV possuem conteúdo abrangente. Em geral é cobrado pelo menos um ponto de cada item do programa. Já nas provas de nível superior, a parte de reescritura de frases e correção gramatical é mais forte.
É uma banca (FGV) que jamais pode ser subestimada. Considero a mais difícil de todas. O candidato pode ter uma excelente preparação e, mesmo assim, não há garantias de que irá bem na prova. Isto é uma realidade, e não pessimismo. Entretanto, ela tem um estilo próprio que é repetitivo. Daí, fazer a provas anteriores ser fundamental.
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Inscrições para o concurso vão até março
Os interessados em uma das oportunidsdes do concurso DPE-RJ podem se cadastrar até as 16h de 6 de março por meio do site da FGV. As taxas custam R$65 para vagas de nível médio e R$85 para as de nível superior. Pedidos de isenção de candidaos com renda bruta familiar mensal de até três salários-mínimos serão aceitos até as 16h de 14 de janeiro.
O requerimento deve ser feito no endereço eltrônico da banca. Será preciso, ainda, preencher o formulário de isenção no Anexo V do edital e enviá-lo junto com a relação de documentos solicitadas no item 6 até 15 de janeiro.
Das 27 vagas do concurso DPE-RJ, 12 são de técnico de nível médio. O cargo tem remuneração inicial de R$R$4.093,47, composta por vencimento básico de R$3.206,47, auxílio-alimentação de R$535 e o auxílio-transporte,de R$352.
As outras oportunidades são de nível superior, sendo 12 de técnico suterior em Direito e três de técnico superior nas especialidades Engenharia Civil (CR), Engenharia Elétrica (CR), Ciências Contábeis (CR), Economia (CR), Psicologia (uma + CR), Serviço Social, Administração de Empresas (CR), Tecnologia da Informação (uma + CR), Biblioteconomia (CR) e Estatística (uma + CR).
Nesses casos o ganho inicial é de R$4.835,47, composto pelos mesmos benefícios mencionados, além do vencimento de R$3.949,47. Os selecionados serão contratados pelo regime estatutário, que garante estabilidade.
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