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À espera de concurso até junho de 2021, Funai tem 2 mil cargos vagos
Com concurso Funai projetado para o primeiro semestre de 2021, órgão tem mais de 2 mil cargos vagos.
O concurso Funai está no radar do Governo Federal. Isso ficou claro após, na última semana, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, confirmar que os concursos de órgãos ambientais, como a Fundação Nacional do Índio, precisam ser retomados em virtude da necessidade de combate ao desmatamento.
Mourão chegou a mencionar que as aposentadorias recentes de servidores da Funai, Ibama, ICMBio e Incra atrapalham as ações projetadas pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal. "A única saída é pedir concurso", destacou Mourão.
No caso da Funai, o órgão está adiantado na pauta. Já solicitou concurso público e tem data prevista para que possa lançá-lo.
Em nota enviada à reportagem da FOLHA DIRIGIDA, em maio, a Fundação Nacional do Índio confirmou que encaminhou pedido de concurso com 826 vagas e projetou a abertura para o primeiro semestre de 2021.

Para que o edital seja publicado, no entanto, ainda será necessária a autorização do Ministério da Economia. A pasta, de acordo com Mourão, vai receber do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e de outros ministérios envolvidos um estudo para viabilizar as contratações.
Enquanto isso, o órgão indigenista soma 2.222 cargos vagos em seu quadro efetivo. FOLHA DIRIGIDA questionou a Funai sobre o déficit em cada carreira, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria.
É possível, no entanto, ter uma ideia da situação do quadro a partir do pedido de concurso realizado. A demanda prevê o preenchimento de 826 vagas em cargos de níveis médio e superior.
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Resumo do concurso Funai
Vagas: 826
Escolaridade: níveis médio e superior
Remuneração: R$5.349,07 a R$6.420,87
Previsão: até junho de 2021
Status: aguardando autorização

(Foto: Mário Vilela/Funai)
Saiba os detalhes sobre o pedido de concurso Funai
O pedido de concurso foi encaminhado ao MJSP, a quem a Funai é vinculada, no final de abril. A solicitação visa o preenchimento de 826 vagas distribuídas entre carreiras de níveis médio e superior, conforme listado abaixo.
De acordo com a Fundação, as lotações dessas vagas estão distribuídas entre as unidades descentralizadas em todo o Brasil; além do Museu do Índio, no Rio de Janeiro; nas Frentes de Proteção Etnoambiental, que abrange Amazônia Legal e outros locais; e na sede da fundação, no Distrito Federal.
As vagas solicitadas no nível médio são para o cargo de agente em indigenismo. A remuneração inicial é de R$5.349,07 mensais. Já para o nível superior as vagas solicitadas são nos seguintes cargos:
- Administrador
- Antropólogo
- Arquiteto
- Arquivista
- Assistente Social
- Bibliotecário
- Contador
- Economista
- Engenheiro
- Engenheiro Agrônomo
- Engenheiro Florestal
- Estatístico
- Geógrafo
- Indigenista Especializado
- Médico Veterinário
- Pesquisador
- Psicólogo
- Sociólogo
- Técnico em Assuntos Educacionais
- Técnico em Comunicação Social e Zootecnista.
Para essas carreiras, segundo dados de junho de 2019, o ganho mensal é de R$6.420,87. A Funai não divulgou a distribuição das vagas entre os cargos.
Último concurso Funai foi realizado há quatro anos
O último concurso Funai foi realizado em 2016 com oferta inicial de 220 vagas. Mas segundo informações do órgão, foram convocados todos os aprovados e mais 50% dos classificados excedentes.
As oportunidades eram todas de nível superior, em cargos de contador, engenheiro agrônomo, engenheiro (agrimensor e civil) e indigenista especializado. A seleção já teve prazo de validade expirado.
Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetiva e discursiva. As disciplinas abrangiam Conhecimentos Gerais (Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico e Quantitativo, Direito Constitucional e Administrativo, Legislação Indigenista, Informática Básica e Administração Pública) e Conhecimentos Específicos do respectivo cargo.
As provas foram aplicadas em todas as capitais, além de alguns municípios como Tabatinga (AM), Dourados (MS), Sinop (MT), Ji-Paraná (RO) e Altamira (PA).
O concurso foi homologado em janeiro de 2017 e depois teve sua validade prorrogada até janeiro de 2019. Portanto, não há mais como aproveitar aprovados até realizar novo concurso para suprir o déficit de pessoal.
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