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Concurso IBGE: órgão segue cobrando aval para 1.800 vagas
Procurado pela FOLHA DIRIGIDA, IBGE afirma continuar trabalhando para a autorização do novo concurso. Seleção será para técnicos e analistas
A demora na autorização do próximo concurso IBGE preocupa. Esperada para acontecer em 2019, a seleção para efetivos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ainda aguarda o aval do Ministério do Planejamento para 1.800 vagas.
Procurada pela FOLHA DIRIGIDA, a Assessoria de Imprensa informou que as áreas responsáveis estão trabalhando para que essa autorização seja concedida, mas não tem como prever ainda quando ela será dada pelo Planejamento.
Previsto para o próximo ano, o concurso IBGE tem urgência em ser realizado. Entre os motivos está o grande déficit de pessoal.
Recentemente, a Associação e Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (Assibge) publicou uma carta aberta para o futuro presidente cobrando um comprometimento com o órgão. Segundo a publicação, atualmente, o instituto tem cerca de 5 mil vagas para trabalhadores efetivos em aberto.

Agravando este quadro está o alto índice de aposentadorias. Em entrevista à FOLHA DIRIGIDA, a diretora da Assibge, Dione Oliveira, informou que 30% dos servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística podem se aposentar.
Outro motivo que evidencia a urgência da seleção é a proximidade do Censo Demográfico, que será realizado em 2020. Apesar de ter um grande volume de trabalho com profissionais temporários, o IBGE precisa reforçar também seu quadro efetivo para atender as demandas da própria pesquisa e realizar o treinamento dos temporários.
O assunto já foi abordado pelo coordenador de Recursos Humanos do Instituto, Bruno Malheiros. Em entrevista recente à FOLHA DIRIGIDA, o coordenador informou que os preparativos para o Censo 2020 já começaram.
"Já entramos no planejamento do Censo Demográfico, que é o maior projeto do IBGE e acontece a cada dez anos. Ele depende essencialmente de supervisão dos efetivos para os profissionais temporários", disse
Malheiros reforçou que o cenário atual de servidores é complicado e deverá se agravar. "Atualmente já estamos com o quadro muito dificil de levar esse projeto e, com as aposentadorias que ainda irão acontecer entre 2018 e 2019, no futuro vai ser mais complicado realizar um trabalho como o Censo, ou mesmo as pesquisas regulares do IBGE", explicou.
Como a falta de servidores poderá prejudicar intensamente todos os trabalhos do órgão e seus projetos, como o Censo, já marcados para acontecer, uma autorização em breve para a seleção parece ser inevitável.
Vagas do IBGE para os níveis médio e superior
No pedido de concurso protocolado no Ministério do Planejamento, as vagas são para funções de técnico e analista. Para técnicos, são 1.200 oportunidades, com exigência de nível médio e os ganhos de R$3.890,87.
Já para analista, a solicitação é para 600 vagas, de nível superior. Estes profissionais têm remuneração de R$8.213,07. Os dois valores já incluem o auxílio-alimentação de R$458.
Se seguir o padrão do último concurso, feito em 2015, os candidatos ao cargo de técnico devem passar por prova com, pelo menos, 60 questões de Conhecimentos Específicos do IBGE, Geografia, Matemática e Língua Portuguesa.
Já para analista as avaliações trouxeram 70 questões sobre Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Raciocínio Lógico Quantitativo) e Conhecimentos Específicos.
Além disso, o IBGE tem pedido para o concurso de temporários. Já em análise pelo Planejamento estão as 397 vagas para analista, voltadas para o Censo Demográfico 2020.
No entanto, o grande volume será para as funções de recenseador, agente regional e administrativo, agentes municipal e de informática e agente supervisor. A previsão é que sejam geradas 250 mil oportunidades.
Confira entrevista com coordenador de RH [VIDEO id="8094"]
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