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Sem concurso, Ministério do Trabalho perdeu 183 servidores em 2018
Sem concurso Ministério do Trabalho, o órgão já teve 183 aposentadorias este ano. Nova seleção aguarda autorização do Planejamento.
Enquanto o novo concurso Ministério do Trabalho não sai, o órgão continua perdendo pessoal em seu quadro. Somente este ano já foram registradas 183 aposentadorias, entre os meses de janeiro e junho. Até agora, o mês com maior número de aposentados foi fevereiro, com 39 profissionais deixando o quadro de ativos.
Os dados são do Painel Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento. No somatório dos últimos seis meses, a região que mais perdeu profissionais foi a Sudeste, registrando 35% das aposentadorias do Ministério do Trabalho em todo o país. As demais 23% foram no Centro-Oeste, 21,3% na Região Nordeste, 12,7% no Sul e 7,7% na Região Norte.
(Foto: Divulgação)
Já em relação à escolaridade, foram 119 aposentadorias em cargos de nível médio e 64 de nível superior. Destas, 176 foram de forma voluntária. Ao analisar os dados do mês mais recente divulgado, junho, a maioria das aposentadorias aparece no Nordeste: 34,8%. O mês teve 23 aposentadorias no total, sendo 14 de profissionais de nível médio e nove de nível superior.
Ministério do Trabalho solicita 2.873 vagas
O pedido de concurso do Ministério do Trabalho é para 2.873 vagas. A solicitação está em análise, aguardando a autorização do Ministério do Planejamento. As oportunidades estão distribuídas por cargos dos níveis médio e superior.
São eles: auditor-fiscal do trabalho, agente administrativo, administrador, arquivista, bibliotecário, contador, engenheiro, estatístico, sociólogo, psicólogo, técnico em assuntos educacionais, técnico em comunicação social e economista.
A principal função é a de auditor-fiscal do trabalho. Para o cargo são pedidas 1.309 vagas e é exigido o nível superior em qualquer área. A remuneração é um dos atrativos da função, com iniciais de R$21.487 (valor referente a 2019).
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Para quem tem o nível médio, o número de oportunidades também é alto. São 1.307 vagas pedidas para o cargo de agente administrativo, com remuneração de R$3.881,97. As demais vagas são todas para o nível superior e oferecem remuneração R$5.494,09. O regime de contratação do Ministério do Trabalho para todos os cargos é o estatutário, que garante a estabilidade.
Reunião com ministro discutiu concurso
No dia 26 de julho, o novo ministro do Trabalho, Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello, e o secretário de Inspeção, Cláudio Secchin, se reuniram para discutir a realização de concurso público para o Ministério do Trabalho.
Conforme apurou FOLHA DIRIGIDA, na reunião o ministro se informou sobre a atual situação de pessoal do órgão e conversou sobre o pedido de vagas protocolado no Ministério do Planejamento.
Anteriormente, em 10 de julho, o recém-empossado ministro do Trabalho, Caio Luiz Vieira de Mello, conversou com o sindicato para ter conhecimento sobre as urgências apresentadas pelos representantes dos auditores fiscais. Depois desse encontro com o sindicato, o ministro Caio Luiz se comprometeu a avaliar a situação e buscar uma solução, reconhecendo que o problema é grave.
Segundo o presidente do Sinait, Carlos Silva, a falta de auditores-fiscais causa transtornos de toda ordem. "Tem impacto na segurança dos colegas, que agem sozinhos em ações de risco. E também problemas de toda sorte, especialmente a situação de trabalhadores não atendidos em face do exíguo quadro", afirmou
O Ministério do Trabalho tem um déficit de mais de 1.300 auditores, conforme levantamento do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait).
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