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Concurso PC MG: mais de 60% tem interesse em investigador e escrivão
Em enquete da Folha Dirigida, mais de 60% dos futuros servidores têm interesse nas carreiras de investigador e escrivão do concurso Polícia.
No final de setembro foi confirmado o envio do pedido de autorização do concurso Polícia Civil MG para 1.514 vagas. As oportunidades poderão abranger tanto carreiras policiais quanto administrativas.
E para os futuros candidatos interessa saber que aquelas que terão maior oferta de vagas prometem atrair também uma concorrência mais robusta. Foi o que mostrou enquete realizada no Instagram da Folha Dirigida.
Cerca de 60,75% da audiência afirmou que espera pelas vagas de investigador e escrivão. As duas são as que mais terão vagas no próximo edital, se a autorização contemplar todas as vagas solicitadas ao Governo do Estado.
Confira a tabela de vagas solicitada para o concurso PC MG:
Área | Carreira | Vagas |
Policial | Delegado | 201 |
Escrivão | 317 | |
Investigador | 689 | |
Médico legista | 16 | |
Perito | 51 | |
Administrativa | Analista | 80 |
Técnico | 160 |
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Em segundo lugar, as vagas de delegado e perito são aguardas por 19,62% dos leitores; seguidas pelas carreiras administrativas, com 17,95%. E menor parcela de futuros servidores espera pelas vagas de médico legista, apenas 1,6%.
Carreira | % de interessados |
Investigador/ escrivão | 60,75% |
Delegado/ perito | 19,62% |
Técnico/ analista | 17,95 |
Médico legista | 1,6% |
Concurso PC MG aguarda autorização
No momento o status do concurso Polícia Civil MG é: aguardando autorização. A instituição enviou ao Governo do Estado o pedido para preenchimento das vagas e cabe ao governador dar o aval.
Em audiência realizada na Assembleia Legislativa, o chefe da Polícia Civil, Wagner Pinto de Souza,disse acreditar no empenho do governador Romeu Zema para resolver o problema do déficit de mais de 40% do quadro da PC MG.
As carreiras da área policial solicitadas (delegado, escrivão, investigador, médico legista e perito) exigem o nível superior. No caso de médico e perito os iniciais são R$8.874,60.
Para escrivão e delegado os ganhos são de R$4.098,39 e R$11.475,57, respectivamente. Já o investigador tem inicial de R$3.688,58.
Na área administrativa a carreira de analista exige graduação. O ganho inicial é de R$2.782,16.
Para as vagas de técnico pode ser exigido o nível médio completo ou curso técnico em áreas como Enfermagem, Radiologia e outras. O inicial é de R$1.530,18. Mas além dos vencimentos básicos, a PC MG concede benefícios, cujos valores são variáveis.

(Foto: Flávio Quinicário/PCMG)
Últimos concursos foram em 2018 e 2013
Em 2018 a PC MG realizou concurso para escrivão e perito. Mas para as carreiras de perito, médico, analista e técnico, a última seleção foi realizada em 2013.
O edital trouxe a oferta de 1.497 vagas. Das oportunidades, 121 eram de médico legista e 95 de perito criminal. Outras 415 eram para analista e 866 para técnicos.
Sob organização da Fumarc, os candidatos foram avaliados por provas objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Eram 60 questões sobre Língua Portuguesa, Matemática, Noções de Criminalística, Noções de Medicina Legal, Noções de Contabilidade, Noções de Informática e Direitos Humanos, variando de acordo com o cargo.
As demais etapas compreendiam:
- avaliação psicológica;
- exames biomédicos e biofísicos;
- investigação social; e
- curso de formação policial.
Polícia Civil tem déficit de 7 mil e quer nomear excedentes
O chefe da Polícia Civil, Wagner Pinto de Souza, também confirmou o déficit de 41,8% do quadro efetivo, que está prejudicando o trabalho da corporação.
As principais lacunas são no cargo de escrivão de polícia (49,2% de déficit) e de delegado (44,1%). Mas ao todo, estavam faltando mais de 7 mil policiais civis, consideradas todas as carreiras.
Ainda de acordo com o chefe da PC MG, a Câmara de Orçamento e Finanças do Estado (Cofins) estuda a nomeação dos excedentes do concurso realizado em 2018, sendo 65 delegados e 152 escrivães de polícia.
Isso não seria suficiente para sanar o déficit de pessoal, mas daria um "respiro" até que se possa realizar o novo concurso, que levará, de acordo com a ALMG, entre 18 e 24 meses para ser concluído.
Há relatos de delegados que estão responsáveis por três ou quatro delegacias ao mesmo tempo e de unidades que não tem um escrivão efetivo sequer, entre outras situações.
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