Concurso PF: confira dicas rápidas para se dar bem em Constitucional

Faltando exatamente 20 dias para a primeira etapa do concurso da Polícia Federal, os candidatos entram na reta final de estudos. É chegada a hora de revisar os tópicos que já estudou e correr para não deixar de lado nenhum conteúdo. Para ajudar os concorrentes, FOLHA DIRIGIDA traz dicas rápidas para você se dar bem em Direito Constitucional.

A disciplina estará presente na prova objetiva de todos os cargos, além de, também, ser cobrada nas provas oral e discursiva. Segundo o professor Fábio Ramos, que leciona a matéria no curso preparatório Silvio Sande, para conseguir um bom aproveitamento na prova, o candidato deve estudar com foco nos assuntos que são mais cobrados.

De acordo com o histórico da banca Cebraspe e particularidades dos cargos, tendo em vista ser um concurso da área da Segurança Pública, Fábio Ramos mencionou alguns tópicos que tradicionalmente são mais abordados e precisam de mais atenção. São eles:

⇒ Poder executivo (atribuições);
⇒ Remédios constitucionais;
⇒ Extradição;
⇒ Nacionalidade;
⇒ Segurança pública.

"Começar a ler o dispositivo constitucional e jurisprudência do STF e logo após realizar questões  do assunto para memorizar o conteúdo." Essa é a dica do professor para quem tem dificuldade ao estudar a disciplina de Direito Constitucional. A dica é não desistir na primeira tentativa, mas sim insistir na preparação e passar por todos os assuntos.

Nível de cobrança do Cebraspe é alto, alerta especialista

A banca do concurso PF é o Cebraspe, organizadora com experiência e tradição em concursos nacionais e de Segurança Pública. Para ajudar os participantes, o professor Fábio Ramos explica como costumam ser cobradas as questões de Direito Constitucional pela banca de Brasília.

"As questões da banca costumam ser bem elaboradas, mas nos últimos foram bem tranquilas e sem anormalidades. Porém devido a muitas decisões recentes do Supremo esse cenário tende a mudar, até porque a banca tem a característica jurisprudencial."

A dica que o professor deixa para os candidatos é que realizem muitas questões e revisões. Ele indica ainda que é muito importante praticar com simulados, para se ambientar com o momento da prova, e sentir o tempo do exame, além de aprender a criar estratégias para o dia da prova.

É claramente possível, também, o estudo para os dois concursos de Segurança do ano: PF e PRF. Isso porque, segundo Fábio Ramos, muitas matérias são comuns. Ele destaca que é importante, além do conteúdo, trabalhar também o emocional e a parte física já que são cinco horas de prova que exigem muita concentração do candidato.

Provas serão aplicadas em agosto. Confira!

O concurso da Polícia Federal será composto por diversas etapas de seleção. As primeiras serão as provas escritas: objetiva e discursiva. Os exames serão realizados no dia 19 de agosto, um domingo, em todas as capitais do país, além do Distrito Federal. Os locais desses exames serão divulgados no próximo dia 9 de agosto.

Os exames terão caráter eliminatório e classificatório. Para os candidatos aos cargos de agente, perito, escrivão e papiloscopista as avaliações ocorrerão no turno da tarde, com duração de cinco horas. Já o delegado prestará o exame no turno da manhã e terá somente quatro horas para conclusão. A prova terá 120 questões, contendo disciplinas de Conhecimentos Gerais e Específicos, de acordo com cada cargo. 

A prova discursiva varia, também, de acordo com a carreira. Para todos, exceto o delegado, será cobrado um texto dissertativo de no máximo 30 linhas. Quem concorrer para a carreira de delegado terá pela frente três questões dissertativas e a elaboração de uma peça profissional.

O concurso da PF oferece 500 vagas imediatas em cinco cargos: agente, perito, escrivão, papiloscopista e delegado. A remuneração inicial pode chegar a R$23.130,48, de acordo com o cargo pretendido. O prazo de validade da seleção será de 30 dias, contados a partir do resultado final, podendo ser prorrogado uma única vez e pelo mesmo período. O regime de contratação é o estatutário, que assegura a estabilidade.

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