Concurso TRT-SP: homologação deve sair apenas em 2019

TRT-SP se pronunciou sobre a data de homologação do concurso para técnicos e analistas judiciários. Confira!

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Publicado em:30/11/2018 às 10:53
Atualizado em:30/11/2018 às 10:53

Com as últimas etapas em andamento, o concurso do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deve ser homologado apenas em 2019. Em sua página no Facebook, o TRT-SP respondeu a uma candidata que ainda não tem data definida para homologação, mas é provável que ocorra no ano que vem.  

As primeiras nomeações de aprovados só podem acontecer depois da homologação do resultado final do concurso ser publicada no Diário Oficial. Por isso, a ansiedade por parte dos concorrentes as 320 vagas de técnicos e analistas judiciários é grande.

Para essa formalização ocorrer, o tribunal ainda precisa divulgar o resultado definitivo do teste de aptidão física (TAF) para técnicos na área de Segurança. No último dia 28 de novembro, o órgão informou os candidatos que foram considerados aptos na etapa, de caráter habilitatório.

Quem foi contra as considerações da banca examinadora, pôde entrar com recurso até quinta-feira, 29, pelo site da Fundação Carlos Chagas (FCC), banca organizadora. As contestações serão analisadas e divulgadas junto com o resultado final do TAF.

O TRT-SP ainda não revelou em que data sairá esse resultado. Os demais cargos do concurso já tiveram as notas definitivas publicadas, tendo em vista que foram submetidos apenas a provas objetivas e discursivas. Para eles, não houve cobrança de teste físico.

Convocações serão imediatas, diz diretor do TRT-SP

O diretor de Gestão de Pessoas, Eduardo Engholm, já tinha adiantado à FOLHA DIRIGIA que o resultado final concurso TRT-SP seria homologado no início de 2019. A boa notícia é que as convocações de aprovados, segundo ele, ocorrerão “assim que homologado o resultado final do concurso, respeitada a disponibilidade orçamentária”.

TRT-SP
TRT-SP realiza concurso para técnicos e analistas (Foto: Mateus Carvalho)

 

O propósito do tribunal é preencher todos os cargos que estiverem vagos durante a validade do concurso, que será de dois anos, podendo dobrar. “A ideia é prover o maior número possível de cargos. Claro que isso depende das condições orçamentárias, que nem sempre dependem da vontade do Tribunal”, garantiu o diretor.

Ele também identificou quais cargos possuem a maior necessidade de reposição de pessoal. Veja a ordem abaixo:

  • 1º lugar: Técnico judiciário – área administrativa;
  • 2º lugar: Analista Judiciário – Área Judiciária, Oficial de Justiça Avaliador Federal;
  • 3º lugar: Analista Judiciário – Área Judiciária;
  • 4º lugar: Técnico Judiciário – Especialidade Segurança;
  • 5º lugar: Analista Judiciário – Área Administrativa.

Para suprir a carência de servidores atual e futura, a Administração do Tribunal pretende utilizar amplamente o cadastro de reserva. Ao todo, 6.960 candidatos serão aprovados para lista de espera. “O que foi previsto é um número mínimo de aprovados para cada cargo para que não haja risco de faltar candidatos aprovados no concurso conforme existam vagas a serem providas”, explicou Eduardo Engholm.

Concurso oferece 320 vagas para técnicos e analistas

O concurso para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, com atuação em São Paulo, tem oferta de 320 vagas para técnicos e analistas. Para se candidatar era preciso ter nível médio ou superior, a depender do cargo escolhido. As remunerações chegam a R$12.742,12.

concurso TRT-SP contabilizou, no total, 161.453 inscrições. O destaque foi para técnico administrativo, com 85.131 candidatos para as 144 vagas oferecidas. A carreira exigiu apenas ensino médio completo para candidatura. 

Os aprovados ainda terão direito a benefícios como auxílio-alimentação de R$884, auxílio-transporte e plano de saúde. O órgão também investe na capacitação dos servidores, de forma gratuita. As provas objetivas e discursivas do concurso TRT-SP foram realizadas no dia 22 de julho, na cidade de São Paulo.

Os concorrentes a técnico judiciário tiveram que responder a 60 questões, sendo 20 de Conhecimentos Básicos e 40 de Conhecimentos Específicos. Já para analista foram cobradas 70 perguntas, das quais 30 de Conhecimentos Básicos e 40 de Específicos.

A prova discursiva foi composta por uma redação para todos os cargos. Para técnico administrativo, por exemplo, dos 85.131 inscritos, foram corrigidas as redações de apenas 3 mil candidatos com melhores pontuações nas provas objetivas. Já para analista da área judiciária foram corrigidos os textos dos 1.500 candidatos mais bem classificados na listagem geral. 

No vídeo abaixo, saiba como funcionam as convocações de aprovados em concursos: [VIDEO id="6314"]

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