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Esaf não organizará mais concursos do Ministério Fazenda. Entenda!
A Escola de Administração Fazendária (Esaf) não será mais responsável pelos concursos da Receita Federal e dos Órgãos Fazendários
Os concursos Ministério da Fazenda e de órgãos vinculados à pasta, como Receita Federal e CVM, não serão mais organizados pela Esaf. A decisão partiu de resolução do Comitê Estratégico de Governança da Fazenda (CEG). Nela, o Ministério da Fazenda indica que a Escola de Administração Fazendária, a Esaf, não aplicará mais as provas dos próximos concursos da Receita Federal e dos órgãos vinculados ao Ministério da Fazenda, como tradicionalmente acontecia.
De acordo com a resolução, a Esaf será responsável apenas pela contratação e fiscalização de bancas organizadoras para as primeiras etapas dos concursos para órgãos fazendários, não se responsabilizando mais pelas provas objetiva e discursiva das seleções.
A publicação informa ainda que a Esaf ficará encarregada somente pela aplicação do curso de formação. A resolução está em vigor desde 21 de agosto, data da sua publicação no site do Ministério da Fazenda.
Dos concursos ligados ao órgão, o da Receita Federal é o mais aguardado. Na última semana foi revelado o aumento de vagas pedidas, aumentando a cobrança por uma autorização do governo.
(Reprodução: Resolução CEG, 21 de agosto de 2018)
Concurso Ministério da Fazenda está em análise no Planejamento
O concurso para o Ministério da Fazenda é um dos mais urgentes do Poder Executivo Federal. Isso porque a pasta está na lista dos órgãos que mais sofrem com as aposentadorias. O pedido para um novo concurso está sob análise no Ministério do Planejamento desde o ano passado.
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O Ministério da Fazenda soliciou ao Planejamento 1.312 vagas para cargos de níveis médio e superior. O cargo com o maior pedido de vagas é o de assistente técnico-administrativo, para o qual foram solicitadas 904 vagas. Com remuneração de R$4.137,97 e auxílio-alimentação de R$458, a carreira é para quem tem nível médio completo.
As demais 408 vagas solicitadas são para cargos de nível superior, com ganhos iniciais de R$5.490,09 (também com o auxílio). Para essa escolaridade, destaca-se o analista técnico-administrativo, cuja formação superior necessária pode ser em qualquer área. Para este, foram pedidas 257 vagas.
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Tanto no caso do assistente quanto no de analista, embora façam parte da estrutura do Ministério da Fazenda, a maioria costuma ser lotada na Receita Federal. FOLHA DIRIGIDA apurou que o déficit hoje é de mais de 4 mil servidores no setor.
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(Foto:Divulgação)
CVM enviou novo pedido ao Ministério da Fazenda
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também enviou um novo pedido de concurso público para o Ministério da Fazenda – pasta a qual é subordinada. A solicitação foi enviada em junho deste ano, e o órgão solicitou vagas para as carreiras de analista, inspetor e agente executivo, para o preenchimento em 2019.
• Falta de concurso gera sobrecarga, afirma executiva da autarquia
O número de vagas solicitado ainda não foi informado pelo órgão. Porém, a CVM informou que, atualmente, há pelo menos 140 cargos vagos nessas três funções citadas acima. Por isso, o pedido de concurso CVM deve ter um quantitativo bem próximo a atual carência.
De acordo com o relatório anual da CVM, havia 86 cargos vagos de agente executivo no fim de 2017. A função, que exige nível médio, tem remuneração inicial de R$7.221,38. Além disso, a autarquia tinha déficit de 35 servidores no cargo de analista e 19 na carreira de inspetor.
Em ambos os casos, os ganhos são de R$18.515,95. Todos os valores já estão acrescidos do auxílio-alimentação, de R$458. Para inspetor, a exigência é de nível superior em qualquer área. Já no caso de analista, os candidatos precisarão ser formados nas áreas especificadas no edital.
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