Governador do DF anuncia concursos para a Segurança este mês

Na inauguração do projeto SOS DF, o governador do Distrito Federal anunciou que irá lançar concurso para área de Segurança ainda em janeiro.

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Publicado em:16/01/2019 às 13:43
Atualizado em:16/01/2019 às 13:43

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, prometeu novos concursos para área de Segurança. O anúncio foi feito durante o lançamento do programa SOS DF, que pretende intensificar o combate à criminalidade.

A boa notícia é que os editais não devem demorar a sair, já que Ibaneis está trabalhando para lançar o concurso ainda em janeiro. O objetivo é recompor as Forças de Segurança da região.

No entanto, as informações sobre a corporação que será contemplada primeiro, ou se serão vários editais, ainda não foram divulgadas. FOLHA DIRIGIDA tentou contato com o Governo do DF, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.

Apesar disso, o governador já mencionou algumas das carências das forças policiais. De acordo com ele, na Polícia Militar há um déficit de cerca de 7 mil policias. O mesmo problema acontece em todas as áreas da Polícia Civil, seja para agentes, delegados ou peritos.

Para esses cargos, será feito um levantamento junto a sindicatos e a Secretaria de Segurança para identificação das necessidades do efetivo. Já no Corpo de Bombeiros, há um concurso em andamento com nomeações para serem realizadas. Tudo leva a crer que, pelo menos neste primeiro momento, serão feitos concursos Polícia Civil e PM-DF, com vagas previstas no Orçamento Federal, sancionado nesta quarta, 16. 

Governador Ibaneis Rocha (Foto: Agência Brasília)
Governador Ibaneis Rocha anuncia reforço para Segurança
(Foto: Agência Brasília)


No evento, Ibaneis especificou que o programa já esteve em três cidades do DF, realizando apreensões de armas e de drogas e cumprimento de mandados de prisões.

“A partir desse momento, vocês estão empoderados para devolver à sociedade a segurança necessária. Declaro aberto o SOS DF Segurança, que será um programa permanente e já está funcionando”,  disse o governador aos seus comandantes da área de Segurança. 

Polícia Civil-DF tem concurso autorizado 

A Polícia Civil do Distrito Federal aguarda novo concurso desde 2017. A expectativa é que sejam preenchidas 2.100 vagas, nos cargos de agente e escrivão, número confirmado pela corporação à FOLHA DIRIGIDA. As duas carreiras exigem o nível superior e oferecem o mesmo salário, que pode chegar a R$13.751,51.

Até o momento, porém, a autorização foi dada apenas para a realização de um deles. Em agosto do ano passado, foi publicado o aval para as 300 vagas no concurso para escrivão. Os procedimentos para esta seleção estão em andamento e a PC-DF já iniciou o processo para escolha da banca organizadora. 

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A previsão de novo concurso Polícia Civil-DF foi reafirmada também pela promessa de campanha do atual governador, de reabrir as delegacias 24 horas. A medida está no pacote do SOS DF.

Além disso, foram lançados editais para a construção de três delegacias: Taguatinga Centro, Sobradinho II e SIA.  Todas essas ações irão requerer um reforço no quadro funcional da Polícia Civil. 

Concurso PM-DF para soldado em andamento

A Polícia Militar possui um concurso para o cargo de soldado em andamento. O edital foi divulgado no início de 2018, com 2 mil vagas e exigência de nível superior. Atualmente, a seleção está em fase de finalização e a corporação já divulgou o resultado do teste físico, além de convocar para demais etapas. 

Porém, como mencionado pelo governador, o objetivo é aumentar o efetivo da corporação. Mesmo que estes 2 mil concorrentes sejam nomeados, ainda ficariam cerca de 5 mil cargos vagos. 

Concurso PM-DF (Foto: Divulgação)
PM-DF tem déficit de 7 mil policiais (Foto: Divulgação)


Por isso, um novo concurso PM-DF para 2019 tem grandes chances de acontecer. Além das polícias, é possível que o governo reforce o quadro dos agentes penitenciários, por meio do concurso Agepen

Em 2018, o então governador Rodrigo Rollemberg sancionou uma lei que cria 1.400 cargos efetivos para a carreira de atividades penitenciárias. Na época, questionado pela FOLHA DIRIGIDA, o governo esclareceu que essas vagas deveriam ser preenchidas pelos aprovados do último concurso em validade (cerca de 300 candidatos) e também por uma nova seleção. 

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