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Pedro Fernandes quer concursos para Saúde, Educação e área fiscal
Pedro Fernandes, do PDT, é o terceiro entrevistado para a série de reportagens da FOLHA DIRIGIDA com os candidatos a governador do Rio
O terceiro candidato ao governo do Rio de Janeiro entrevistado pela FOLHA DIRIGIDA é o deputado estadual Pedro Fernandes (PDT), que também é cirurgião-dentista e professor universitário.
Em entrevista, ele assegurou que, caso seja eleito, as áreas da Saúde e Educação terão atenção especial no seu governo, além da Segurança.
“A gente precisa fazer concurso público, principalmente para as áreas da Educação e da Saúde. São essenciais para que voltemos a prestar um serviço de qualidade à população”, destacou. Mestre em Administração Pública, Pedro Fernandes avaliou ainda que o principal problema do Rio hoje é a falta de gestão.
Com relação às Organizações Sociais (OSs), Fernandes pontuou que não tem como acabar com elas, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Mas eu vou fazer concurso público para fazer uma transição pela não dependência das Oss, até que mudem a LRF ou que a gente consiga aumentar a arrecadação a ponto de não necessitar mais das Oss”.
O candidato também apresentou suas propostas para reverter a crise financeira a qual o estado se encontra. Uma delas é reduzir 55% dos cargos comissionados e 25% das contratações terceirizadas.
“Vamos ter a cultura de gastar aquilo que a gente tem capacidade de arrecadar, tirando desse gasto as receitas variáveis. Gastamos mais de 10 milhões para alugar vagas de estacionamento no edifício-garagem Menezes Cortes (Centro do Rio), para os ‘bacanas’ poderem colocar seus carros. Isso vai acabar também no primeiro dia”, afirmou.
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Candidato se posiciona contra privatização da Ceade

novos concursos (Foto: Divulgação)
Pedro Fernandes assegurou ainda que, se for governador, a Cedae não será privatizada. “Em hipótese alguma a gente vai poder permitir que a empresa seja privatizada. Vamos tirar isso da renegociação que faremos com o Governo Federal”.
O candidato do PDT também falou que no seu governo haverá a valorização dos servidores do estado, sobretudo por meio de um aumento salarial.
“Vamos fazer um esforço para que a gente comece na questão da reposição o mais rápido possível, para depois avançarmos para o reajuste. A gente gasta hoje mais de 16 milhões só para pagar funcionários extraquadros de outros poderes ou autarquias. Se há dinheiro para isso, tem que ter também para valorizar os nossos servidores. No meu governo, o servidor será respeitado”, garantiu.
Já no tocante às estratégias para a geração de empregos no Rio, Pedro Fernandes disse que a primeira coisa que fará será encaminhar para a Assembleia Legislativa um plano de desenvolvimento econômico para a redução de impostos nas áreas de energia elétrica, combustível e água.
“Dessa forma, vamos ajudar a retomar a geração de emprego no estado, em parceria com a política do PDT, de tirar o nome das pessoas do SPC. Por conta da crise, elas perderam o emprego e suas rendas. Por isso, precisamos ajudá-las refinanciando essas dívidas, para que elas possam não só limpar seus nomes, mas voltar a consumir.”
Pedro Fernandes apresenta propostas para diferentes áreas
• Área Fiscal
“A gente tem que potencializar, por exemplo, as barreiras fiscais. Hoje temos cinco, que não conseguem fazer a execução total do serviço. Só temos um scanner. Vamos investir em inteligência e tecnologia, para poder equipar todas as barreiras fiscais e fazer as barreiras móveis, por exemplo. A barreira fiscal vai ter um papel importantíssimo, já que gente perde hoje cerca de 35 bilhões por ano com sonegação de impostos e entrada de contrabando no nosso estado.”
• Educação
A primeira medida que será tomada no governo de Pedro Fernandes será acabar com os postos de vistoria do Detran. “Essa economia de mais de 200 milhões de reais do custo dos postos de vistoria será transformada em contraturnos, para que 500 escolas existentes se transformem em escolas de tempo integral. Queremos fazer uma parceria com a Faetec, para ter a qualificação profissional.”
O candidato continuou. “Nós gastamos 80 milhões de reais para manter prédios alugados que não servem para nada. Por isso, eles serão todos entregues no primeiro dia, e com esse dinheiro vamos implementar um programa de reforma nas nossas escolas. Mas a gente só vai construir novas escolas quando todas as outras estiverem reformadas e com condições de receber com dignidade os nossos profissionais de educação e os nossos alunos.”
• Segurança
“A primeira medida será a política de reposição do efetivo, tanto na Polícia Civil quanto militar, na Administração Penitenciária, nos Bombeiros. Mas temos que estabelecer um planejamento. Além disso, vamos dar condições de trabalho aos nossos policiais. Investiremos em inteligência e tecnologia também, para fazer o monitoramento e implementar o software de reconhecimento facial e de placa. Isso já existe em Niterói.”
O candidato continuou dizendo que é preciso ainda fazer “uma política de controle de fronteiras nos limites do estado, em parceria com o Governo Federal, para evitar que a quantidade de armas e de drogas continue entrando no nosso estado. Precisamos ainda atacar a atividade econômica do crime organizado, e por isso vamos montar uma grande força-tarefa, aos moldes da Lava Jato, para pegar os grandes criminosos, milicianos e traficantes.”
• Saúde
“A gente vai valorizar o servidor e dar condições de trabalho a ele, além de fazer concurso público, para não ficarmos tão dependente das Oss. Precisamos viabilizar as consultas. Além disso, vamos estar ali também fiscalizando e cobrando para que o profissional atenda a população com dignidade. O secretário de Saúde e o governador precisam se fazer presente nas unidades.”
⇒ De Fernandes para os eleitores
"Eu quero assumir um compromisso aqui de acabar com todas as regalias e mordomias que ainda há no serviço público. Falo isso com tranquilidade, pois sou o único deputado que abriu mão de todas as regalias e mordomias que um deputado tem direito. Nem carro oficial eu usufruo, porque você já paga o meu salário. Sou o único candidato que não está prometendo fazer uma obra, nenhum grande projeto novo. O único legado que eu quero deixar é de fazer o que temos funcionar direito. Depois que tudo tiver funcionando, aí sim a gente pode se permitir construir alguma coisa, inventar um projeto novo. Vamos juntos mudar esta realidade. Mude."
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