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Presidente do TRF3 fala sobre estudo para novo concurso
A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região voltou a falar sobre o estudo para novo concurso.
A presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, desembargadora Therezinha Cazerta, voltou a falar sobre o concurso TRF3 para servidores. Segundo ela, o estudo para realizar uma nova seleção para a área de apoio segue em andamento e questões orçamentárias tornam-se um dos principais entraves.
A fala da presidente foi registrada na ata da 189ª sessão ordinária do Conselho de Administração, divulgada no Diário Eletrônico da Justiça Federal. Segundo o documento, ela respondeu que as contenções orçamentárias dificultam a realização do concurso, dado o custo respectivo de R$8 milhões.
A presidente ainda destacou que a taxa de inscrição paga pelos candidatos não é suficiente para cobrir os gastos, como ocorria antigamente. Dessa forma, ponderou que vem sendo necessário eleger prioridades.
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Em março, ela já havia feito uma declaração parecida com esta, durante reunião com o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal - Sintrajud. Uma das demandas levantadas no encontro foi a necessidade da realização de concursos.
De acordo com o sindicato, a presidente se mostrou receptiva a essa pauta e disse buscar medidas para efetivar essa necessidade, mesmo com a restrição de recursos. Na época, o TRF3 informou em resposta à FOLHA DIRIGIDA que:
"No momento, a equipe do setor de Gestão de Pessoas do TRF3 está realizando estudos prévios sobre o próximo concurso. Não há previsão de data para publicação do edital."
A presidente é favorável ao novo concurso e reconhece a grande carência de servidores do tribunal. Em novembro, esteve reunida com ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e comentou sobre a reestruturação da primeira instância.
"Temos uma carência grande de servidores, sem possibilidade de novas nomeações”, disse a presidente do tribunal.

(Foto: Divulgação)
Número de cargos vagos aumenta no TRF3
Enquanto o estudo não é concluído, o número de cargos vagos cresce a cada levantamengo feito e divulgado pelo tribunal. Com sede em São Paulo e no Mato Grosso do Sul, o TRF3 viu o número de cargos vagos subir para 462, somando todos os cargos da área de apoio.
Do total, 17 são na seção judiciária do Mato Grosso do Sul, 300 vacâncias somadas na seção judiciária do Estado de São Paulo e as demais 145 na unidade do TRF 3 (localizada na cidade de São Paulo). A assessoria do tribunal havia confirmado, em março, que eram 125 cargos vagos no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
Dessa forma, em pouco tempo o tribunal perdeu mais de 40 servidores. Tais vacâncias podem ter sido gerados por diversos motivos, tais como aposentadorias e exonerações. O levantamento divulgado não traz as especialidades de cada cargo, não sendo possível estimar quais áreas devem ser contempladas.
Técnico | Analista |
Mato Grosso do Sul | |
9 | 8 |
São Paulo | |
189 | 111 |
Sede TRF3 | |
110 | 35 |
Total | |
308 | 154 |
O TRF3 foi autorizado a preencher 69 vagas, todas oriundas de aposentadorias. Esse provimento poderá ocorrer por meio de concurso público, conforme confirmado pela Assessoria de Comunicação do tribunal.
De acordo com o tribunal, as vagas decorrentes de aposentadoria - que demandam impacto orçamentário - não podem mais ser preenchidas sem a autorização do Conselho da Justiça Federal (CJF), que concedeu o aval ao TRF3.
Informou-se ainda que o objetivo do CJF é preencher as vagas abertas em todos os tribunais do país. Ainda não há uma previsão de como essas vagas serão providas. Sabe-se que as oportunidades serão para magistrados e servidores. "No momento, a Administração do tribunal está analisando a melhor forma de provimento das vagas, ainda não há uma definição."
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Último concurso foi realizado em 2013
A necessidade de um novo concurso é grande principalmente pelo fato de não haver mais cadastro de reserva válido. O último concurso foi realizado em 2013 e já expirou a validade.
Na época, foram oferecidas 260 vagas, das quais 125 eram destinadas ao cargo de analista judiciário e 135 para técnico judiciário, com exigência de nível superior e médio, respectivamente.
A seleção anterior foi realizada pela Fundação Carlos Chagas, que recebeu as inscrições e aplicou as principais etapas. A banca disponibilizou, dos dias 4 a 29 de novembro, dois meios para candidatura: online e presencialmente.
No primeiro, era preciso acessar o site da banca, enquanto quem optou por se inscrever presencialmente deveria comparecer a um dos locais com computador e acesso à internet que a FCC disponibilizou.
Todos os candidatos foram avaliados com prova objetiva, que teve caráter eliminatório e classificatório. Foram aplicadas 60 ou 50 questões, de acordo com a carreira pretendida pelo candidato.
Confira todas as áreas que foram contempladas
⇒ Analista Judiciário
Analista Judiciário - Área judiciária
Analista Judiciário - Oficial de justiça avaliador federal
Analista Judiciário - Biblioteconomia
Analista Judiciário - Contadoria
Analista Judiciário - Engenharia Civil
Analista Judiciário - Engenharia Mecânica
Analista Judiciário - Informática
Analista Judiciário - Informática (Banco de Dados)
Analista Judiciário - Informática (Infraestrutura)
Analista Judiciário - Medicina (Cardiologia)
Analista Judiciário - Medicina (Ortopedia)
Analista Judiciário - Medicina (Psiquiatria)
Analista Judiciário - Psicologia (do Trabalho)
Analista Judiciário - Serviço Social
⇒ Técnico Judiciário
Técnico judiciário - Área Administrativa
Técnico judiciário - Segurança e Transporte
Técnico judiciário - Telecomunicações e Eletricidade
Técnico judiciário - Contabilidade
Técnico judiciário - Enfermagem
Técnico judiciário - Informática
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