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Sem concurso, Ministério da Fazenda registra 2.346 aposentadorias
Sem concurso em validade, Ministério da Fazenda vem perdendo servidores por aposentadorias. Nova seleção aguarda autorização.
Sem concurso em validade há mais de dois anos, o Ministério da Fazenda vem perdendo um expressivo número de servidores. O motivo são aposentadorias que cresceram nos últimos anos. De acordo com dados do Ministério do Planejamento, em 2016, de junho a dezembro, foram 421 aposentados. Já em 2017 o número chegou a 1.145.

Em 2018, até o mês de agosto, foram registradas 780 aposentadorias. Somados, de 2016 a 2018 o Ministério perdeu 2.346 servidores, número que deve aumentar até dezembro.
Com o último concurso expirado em 2 de junho de 2016, o órgão aguarda autorização do Planejamento para repor seu quadro.
O pedido em análise é para 1.312 vagas em cargos dos níveis médio e superior da área de apoio.
No nível médio, a função é de assistente técnico-administrativo, para a qual foram solicitadas 904 vagas. Já o nível superior tem 408 oportunidades, com destaque para analista técnico-administrativo (257 vagas).
A remuneração inicial para nível médio é de R$4.137,97 e para nível superior de R$5.490,09. Nos dois casos está incluso o auxílio-alimentação, de R$458.
Apesar de os cargos serem parte da estrutura do Ministério da Fazenda, a maioria dos aprovados costumam ser lotados na Receita Federal.
Concurso Ministério da Fazenda não terá Esaf como banca
Uma notícia recente pegou os concurseiros da área de supresa: a Esaf, que costuma ser a organizadora dos concursos Ministério da Fazenda, não ficará mais responsável pelas seleções da Pasta. A decisão partiu de resolução do Comitê Estratégico de Governança da Fazenda (CEG).
No documento, o Ministério da Fazenda indica que a Escola de Administração Fazendária não aplicará mais as provas e será responsável apenas pela contratação e fiscalização de bancas organizadoras, para as primeiras etapas dos concursos para órgãos fazendários.
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A expectativa agora é qual será a nova banca a assumir os concursos. Entre as mais cotadas estão a FGV, o Cebraspe e a FCC. Segundo o professor da Central de Concursos, Gabriel Henrique Pinto, a aposta principal é a Fundação Getúlio Vargas.
"A minha opinião, e também conversando com outros professores da Central, é que a FGV seja a escolhida. É a que mais tem a ver com a prova da Esaf e mais parecida em termos de complexidade, de forma de perguntar", explicou.
Além da Receita Federal, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também tem solicitação de concurso público. O pedido é para o preenchimento de vagas nas carreiras de analista, inspetor e agente executivo, para 2019.
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