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Vantagens de fazer um intercâmbio para o mercado de trabalho
Ter um intercâmbio pode ser um diferencial na busca por uma vaga
Ter um intercâmbio pode ser um diferencial na busca por uma vaga no mercado de trabalho. A experiência em outro país e contato com novas culturas são considerados pontos positivos para os recrutadores.
É crescente o número de empresas que buscam funcionários com viagens para o exterior no currículo. Para quem consegue aliar aulas de outra língua com curso na área profissional o benefício é ainda maior. Assim como para quem faz um estágio em outro país.
Isso porque as pessoas que estudam e trabalham no exterior unem dois fatores muito valorizados pelo mercado: a língua estrangeira e o trabalho em equipe. Na internet, há relatos de profissionais que fizeram curso na área de atuação em outro país e, ao voltar para o Brasil, foram contratados por multinacionais.
Com a renda maior e acesso ao crédito, muitos brasileiros têm mais facilidade para fazer um intercâmbio. O quantitativo de estudantes do Brasil no exterior se multiplicou.
Destinos mais procurados para intercâmbio
Em 2018, por exemplo, foram 365 mil intercambistas brasileiros. Isso aconteceu em meio a crise econômica e um ano de instabilidade política. De acordo com a pesquisa Selo Belta, foram movimentados 1,2 bilhões de dólares por nossos estudantes.
Os seis destinos mais procuradores pelos brasileiros foram:
- Canadá;
- EUA;
- Reino Unido;
- Irlanda;
- Austrália;
- Malta
“Malta aparece pela primeira vez entre os seis destinos mais procurados porque implantou a política do intercambista ter a possibilidade de estudar e trabalhar. É um ganho para a ilha, para nós, e para todos do setor de viagem de estudos no exterior”, comemorou Maura Leão, Presidente da Belta.
A pesquisa também indicou que os cursos de Língua Inglesa ainda são os mais procurados. Em seguida, aparecem os cursos de idiomas com trabalho temporário (que são peça-chave para o currículo) e cursos de férias que ocorrem em janeiro e julho.
Como fazer um bom currículo e se destacar no mercado?
A graduação aparece em quarto lugar na lista. Depois, consta o ensino médio (High School).
Maioria dos intercambistas são mulheres
Segundo a pesquisa da Belta, 60% dos intercambistas são mulheres. A maioria também prefere viajar sozinha. Outro dado interessante é sobre a faixa etária.
Pessoas com mais de 40 anos estão fazendo mais intercâmbios, sejam eles educacionais, culturais ou para aprender um novo idioma. O que pode acrescentar em seus currículos.
“Em 2017, já tínhamos chegado na marca de 30 milhões de idosos no Brasil. Esse número só cresceu e ele também é refletido no setor de estudos no exterior. Afinal, esse público tem a tendência de já estar mais estável financeiramente e, por isso, podem fazer a tão sonhada viagem com intercâmbio que sempre quiseram fazer”, evidenciou Maura.
Por mais que países com Língua Inglesa ainda sejam os mais procurados, cresceu a busca por regiões vizinhas ao Brasil, com Língua Espanhola.
“(As pessoas) perceberam que desfrutar de países próximos ao nosso é um excelente custo – benefício. Aprender espanhol na Argentina, Chile, e/ou Uruguai pode render experiências únicas com o idioma e próximo de casa. O que causa menos ansiedade nesse estudante”, finalizou Maura Leão.
Entre os fatores que levam os brasileiros a optar por um destino no intercâmbio estão:
- Câmbio favorável;
- País anglofalante;
- Local com qualidade de vida.
Ainda que o intercâmbio seja um diferencial para entrar no mercado de trabalho, ele não pode ser determinante. As pessoas devem ser avaliadas sempre por seu perfil profissional e habilidades.
Portanto, se você ainda não tem uma viagem de estudos ao exterior, não se preocupe. Na teoria, isso não pode te eliminar de um processo seletivo.
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